terça-feira, 20 de março de 2012

Promessa falhada


Eu prometi
Mas eu falhei
Ainda repensei quando te vi
Mas, em vão, ignorei
Não sei como consigo sobreviver
Mas, aparentemente, vou ultrapassar
Jamais irei vencer
Na procura de alguém para o teu lugar
Por que é que a vida não tem sentido sem ti?
Não sei
Por que é que ainda estou aqui?
Não me lembrei
Eu já não penso
Eu já não quero
Eu já não faço
Suplico para te ter
Outra vez
Tamanho é o meu sofrer
Que já não sei se vou aguentar
Ou então conseguir
Depende do meu amar
Depende do meu sentir

Cada coisa

Cada tua lágrima derramada
Foi limpa por mim
Cada sorriso que me deste
Foi uma felicidade sem fim
Cada tristeza
Foi um aperto no coração
Cada alegria
Foi o unir das nossas mãos
Cada teu olhar triste
Foi um mar de mágoa
Cada gargalhada tua
Foi de imensa carga
Pois a minha pessoa
Foi feita por ti, Bárbara.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Chove em mim


Está a chover
O dia parece a escuridão
Sinto que vou perder
O resto do meu coração.
Estas palavras
Que servem para soltar a minha mente,
As minhas mágoas,
Servem para solta-las suavemente.
Ouço a chuva a cair,
Recordo maus momentos
Sinto o meu coração a partir
Existe uma quebra de sentimentos.
Apetece-me chorar,
Mas as minhas lágrimas estão presas
Tento disfarçar
Com as minhas poucas naturezas.
Quero agarrar algo com as minhas mãos,
Mas tudo me foge.
Quero partir
Partir para longe.
Dizer adeus muito silenciosamente.
Aqui ficam as palavras
Aqui fica um adeus para sempre.

domingo, 4 de abril de 2010


Odeio a união
Nasci para estar sozinha
Não há amor no meu coração
A guerra na minha vida assim caminha
Para um mar de solidão
Uma selva de tristeza
Sem ponto de paixão
Muito menos de beleza
Só nasci
E só vou morrer
Porque demais já vi
E já fiz o que tinha a fazer.

Continuando

Continuo a perder
E não encontro a saída
Nem sei com saber
Encontrar a chave da entrada
Perco-me na dor da desilusão
E em tudo o que é hipocrisia
Sinto o parar do meu coração
No meio desta ironia
É tudo demais para mim
E demasiado para o meu ser
Quero um fim
Quero desaparecer
Fugir é a única solução
Para bem longe daqui
Não volto a tropeçar na tentação
Pois o começo do fim foi amar-te a ti

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cala-te


Não digas ‘amo-te’
Porque realmente não queres
Não digas ‘quero-te’
Porque simplesmente não sentes
Não digas que tens sentimentos
Porque de facto mentes
Não percas tempo
Porque efectivamente não pretendes
Não digas que és assim
Porque de certeza que não és
Não aches perfeição em mim
Porque não é aquilo que vês
Não digas o que é o amor
Porque sei que não sabes
Mas eu digo-te sem pudor
Quero que te cales!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Criancices


Hoje senti-me uma criança
Brinquei desesperada
Recaí numa lembrança
Da minha infância passada
Infância essa que já foi
E que nunca mais vai voltar
Relembrar contigo dói
Mas por ti tudo faço para te salvar
Parecia um sonho
Uma realidade plausível
Num ambiente tristonho
Pois jamais alcançarei o impossível
Desilusão?
Foi demais
Ilusão?
Sim, mas deixar-te jamais